“O painel, para-choques, puxadores e outras partes expostas aos raios solares tendem a ressecar e ficar opacas. Em alguns casos pode trincar” diz Marcelo Michelin
O calor escaldante como dos últimos dias, além de aumentar a temperatura interna do veículo, estraga a pintura, bancos e as partes plásticas. Principalmente se o carro for submetido a super exposição solar. A incidência dos raios ultravioleta sobre a lataria provoca mancha esbranquiçada e queimaduras na pintura. Quem mais sofre com os efeitos solares são os carros de cores escuras. Os carros de cor preta, vermelha, azul e o verde, por reterem mais calor, absorvem mais os raios solares. Por esse motivo, eles queimam mais facilmente do que os de cores mais claras. “Em carros brancos a tendência é a pintura amarelar”. “A camada de verniz aplicada sobre a pintura não é suficiente para proteger os automóveis dos efeitos do sol. Por isso, a pintura tende a descolorir” diz Marcelo Michelin. O sol também representa um perigo para as partes plásticas do carro. Para se ter uma ideia, o painel de um carro que fica exposto a uma temperatura de 35 graus centígrados chega a atingir 65 graus. Se o automóvel for de cor preta, o calor que incide sobre a peça pode chegar a 68 graus. Existem alguns cuidados que impedem que os efeitos prejudicial dos raios ultravioleta danifiquem o carro: Realizar o polimento da pintura após a lavagem. Uma forma mais eficiente e duradoura é a revitalização. “Ela é indicada para os carros que apresentam perda da cor” reforça Marcelo (Grupo Michelin). No processo de revitalização da pintura são usados produtos mais abrasivos, que removem a oxidação, pequenos riscos, imperfeições e manchas provocadas pela exposição excessiva ao sol. O polímero acrílico, que compõe a cera revitalizadora, proporciona um brilho intenso e a proteção necessária para a pintura do carro.